domingo, 14 de dezembro de 2008

O mapa começou a ser traçado
bem-vindos ao blog do comitê

A SiEM chega em sua quarta edição buscando sempre ampliar a comunicação da organização com seus delegados.

Esse blog, assim como todos os blogs dos outros comitês, está aqui para isso. É por aqui que os diretores do comitê das Negociações do Tratado de Madrid se comunicarão com seus delegados de forma rápida e dinâmica. Aqui poderá ser publicado todo tipo de material referente ao modelo: textos, bibliografia, comentários, mapas, links de todo tipo e, por que não, eventuais dicas do que ocorrerá dentro do comitê.

Muitos podem ignorar a importância do Tratado de Madrid para a história do Brasil e das relações internacionais, mas os diretores do comitê evidentemente não. Todos eles se destacam pela excelência no que tange à pesquisa histórica. Nesse sentido, podemos afirmar que as Negociações do Tratado de Madrid serão um dos comitês mais bem cuidados de toda a SiEM. Trata-se de uma negociação importantíssima, que contrapôs duas potências em crise e envolveu todo um continente. Tivemos mais do que lusitanos e espanhóis dividindo um globo: os interesses britânicos, holandeses, franceses e da Santa Madre Igreja foram relevantes no rumo que as negociações tomaram.

O resultado que se produziu em Madrid foi determinante para o destino dos dois países ibéricos, do continente Europeu e de toda a América do Sul. Por isso que a SiEM afirma e reafirma ser uma honra poder contar com essa equipe e esse projeto.

Bem-vindos à SiEM 2009.

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O mapa está aqui

O ano é 1749,

Espanha e Portugal finalmente podem rever o que há muito está para ser revisto: o mundo.

Alexandre de Gusmão, um dos representantes da coroa lusitana, deseja rever as possessões das terras meridionais da América do Sul, nas margens do Rio Uruguai, a possessão das terras amazônicas e, por fim, a posse das ilhas Filipinas.

São vários pontos a serem abordados, envolvendo egos, riquezas, geografia e fé. As Negociações do Tratado de Madrid, portanto, estão longe de serem simples; e longe de agradar a todos.

Seria muita ingenuidade supor que os representantes dos países ibéricos, ao dividirem o mundo, não pediriam a aprovação das demais potências. Obviamente muitos pontos de vista e interesses devem ser levados em conta. As influências dos demais países na redação desse tratado é clara.

Portugal e Espanha ainda possuem várias pendências a serem resolvidas, e a ascensão britâniaca é evidente. Franceses e holandeses também têm ambições tão válidas quanto às do Reino da Grã-Bretanha. Por fim, a própria Igreja também tem na figura de seus representantes uma série de questões a tratar.

Os interesses são muitos, e o resultado é incerto. Apenas o que se pode afirmar é que o equilíbrio de forças não será nunca mais o mesmo.

O mapa está aqui, comecemos a riscá-lo.




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